sábado, dezembro 02, 2006

put the blame on mame, boys

O nome?
Para os que me conhecem, nenhum lampejo de criatividade.
Ah, cinema clássico. Uma hora e meia, duas, de mundos onde homens cometem crimes por mulheres lindas e perigosas, problemas se esquecem dançando, mocinhas lacrimejantes só sorriem no The End. O finíssimo preto e branco, o absurdo technicolor.
Me encanta, me fascina, e eu posso rever esses filmes incontáveis vezes, feliz. E poderia passar horas escrevendo sobre eles.
Tudo começou com Gilda. A primeira aparição da Rita no filme me deixou marcas indeléveis. Depois vieram os musicais em que ela dança com Fred Astaire. E A dama de Shangai, junto com a lenda de que o Orson Welles obrigou-a a cortar a cabeleira ruiva de propósito, uma coisa meio psycho husband. Fofocas de Hollywood. E o maior desaforo de todos, ela ouviu do Frank Sinatra em Meus dois carinhos: Se você soubesse o que perdeu, se mataria.
E nem assim perdeu a classe.
E não, nem era tão boa atriz e fez quinze mil plásticas pra ficar daquele jeito. Pouco importa. No mundo de Rita Hayworth, basta ter um olhar penetrante, tirar uma luva ou jogar o cabelo para que as coisas se resolvam. Não acho ruim trocar o meu por esse, às vezes.

3 comentários:

Anônimo disse...

Amiga,
o que mais doi
e que por mais que eu pudesse,
eu nao sei desenhar andorinha...
(com e sem trocadilho...)

janaína disse...

ah, eu também não.
mas que lindo seria.

Anônimo disse...

todos nós queremos ser igual a rita!
mas eu quero ser igual a jana!
=]