Incrível como coisas pequenas deixam o dia delicado.
Hoje fui trabalhar algo menos contente que o habitual, talvez um pouco exausta de tanto corrigir provas, levar bronca da chefe, essas coisas.
Mas aí eu vi um beija-flor. Nenhuma comoção daquela dos cartões que têm a foto do passarinho e uma frase edificante. Lembrei de O circo místico, que fala em colibri e, na mesma hora, de uma amiga que gostou da música porque na época fazia teatro e aprendia acrobacias.
E é tão impressionante, vêm junto outras mil recordações. Não falo aqui do saudosismo deprimente eu-era-feliz-e-não-sabia. Esse me dá calafrios. O que acho bonito é poder me perceber nas minhas histórias, nas minhas marcas.
Penso que isso é parte do invisível cordão de que fala a música. Que de tão linda merece estar aqui.
Não
Não sei se é um truque banal
Se um invisível cordão
Sustenta a vida real
Cordas de uma orquestra
Sombras de um artista
Palcos de um planeta
E as dançarinas no grande final
Chove tanta flor
Que, sem refletir
Um ardoroso expectador
Vira colibri
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Um comentário:
Nao e por nada que eu te amo...
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