segunda-feira, junho 11, 2007

a classe operária vai ao paraíso

Mãos ao alto, teje preso, temos provas. Ok, eu me rendo. Eu fui à praia. Sim, sim. Tudo como manda o protocolo: dia de folga no Rio, praia, elementar-meu-caro-Watson. E fui com o Odyr, tão pouco habituado às lides praianas quanto eu.
Sabe quando a gente vê aqueles filmes de época onde as mulheres vão à praia de vestido, salto e sombrinha e acha que nada pode ser menos apropriado? Minha existência na areia de Copacabana, mesmo com trajes apropriados (leia-se biquíni que nunca tinha saído da gaveta)me pareceu tão alienígena quanto.
E é tão impressionante, você olha pra frente e vê o mar, vira o rosto e vê a rua com engarrafamento, isso que é tão comum aqui no Rio, a natureza e a civilização andam sempre misturadas, quando você pensa que nada pode ser mais urbano o ônibus passa por um túnel no meio da montanha. E é por isso que eu gosto do Rio.
Mas eu fui, vi e venci. Passada uma meia hora eu já estava quase confortável. Depois de uns 45 minutos eu entrei na água e molhei até o joelho. Na próxima eu entro de verdade. E mais umas vinte vezes eu troco o fator 30 pelo 8.
Vou ser praticamente uma carioca.

5 comentários:

Anônimo disse...

esse mundo ta todo errado mesmo!
daqui a pouco vc vira a neguinha da beija-flor

janaína disse...

pra vc ver, bebe.
é o começo do fim!

Naomi Conte disse...

dá próxima vez tem que comer biscoito "grobo" tomando mate leão... aí sim tá rendida...

Anônimo disse...

A classe operária foi ao paraíso e gostou tanto que nunca mais voltou. Beijos "proletariados", Mara.

janaína disse...

é isso aí, companheira!
beijo!