Dia curiosamente deprimido hoje, que o Odyr diz que é muito natural porque estou em fase de adaptação. O que me alivia é que o Nicolas Cage ficou infinitamente mais deprimido no filme.
Mas no ônibus um moço cantava Terezinha, suponho que ensaiando para alguma apresentação no fim do dia, porque eu ouvi umas cinco vezes. A estudante do lado dele estava achando um tédio e ficou feliz quando chegou a hora de descer, ela no seu uniforme muito Nelson Rodrigues (leia-se saia plissada, camisa, meia branca e sapatinho), a materialização da fantasia clássica masculina da colegial. Só que ela tinha uma pena colorida na orelha, essas coisas equivocadas. Uma colegial rodrigueana com um quê de hippie, então. Há que se adaptar as fantasias.
E eu ri sozinha porque lembrei do Didi vestido de Betânia na também cláááááááássica dramatização dessa música. Uma das cenas antológicas da tv brasileira (sim, essa frase poderia ter saído da boca do faustão logo depois dele dizer "um dos monstros sagrados da tv brasileira". Blergh).
É, não se pode ficar muito tempo triste se no ônibus pessoas te fazem lembrar os trapalhões.
Ainda bem.
sexta-feira, março 23, 2007
terça-feira, março 13, 2007
sweet home
I'm back. Rapidamente, só pra dizer que estou viva. Vida nova , casa nova, trabalho novo, muitas coisas acontecendo. Muito pouco tempo para contar.
Mas aí vai um minimicroresumo da minha saga por essas bandas.Meu trabalho é em uma livraria. À minha frente, a praia de Ipanema. Nada mal, huh?
Um longo, longo, longo caminho desde o novo teto até o emprego de onde se pode ver o mar. Mas eu preciso dizer que ainda tenho acessos súbitos de encantamento dentro do ônibus, basta olhar para fora e o pão de açúcar está lá e eu não torço o nariz nem boto banca de blasé eu-vejo-isso-todo-dia. Não ainda. Eu sorrio, isso sim. Uma alegria discreta, uma pequena comemoração diária. Eu sei que é tão clichê, mas não há como negar: o Rio continua sendo.
E quando volto pra casa eu tenho quem eu quero e então fico tão feliz quanto se pode ficar.
Sim, amigos, o mundo anda me tratando bem. Eu me dou as boas-vindas.
E beijo meu Rio de Janeiro.
Mas aí vai um minimicroresumo da minha saga por essas bandas.Meu trabalho é em uma livraria. À minha frente, a praia de Ipanema. Nada mal, huh?
Um longo, longo, longo caminho desde o novo teto até o emprego de onde se pode ver o mar. Mas eu preciso dizer que ainda tenho acessos súbitos de encantamento dentro do ônibus, basta olhar para fora e o pão de açúcar está lá e eu não torço o nariz nem boto banca de blasé eu-vejo-isso-todo-dia. Não ainda. Eu sorrio, isso sim. Uma alegria discreta, uma pequena comemoração diária. Eu sei que é tão clichê, mas não há como negar: o Rio continua sendo.
E quando volto pra casa eu tenho quem eu quero e então fico tão feliz quanto se pode ficar.
Sim, amigos, o mundo anda me tratando bem. Eu me dou as boas-vindas.
E beijo meu Rio de Janeiro.
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