quarta-feira, maio 16, 2007

mi casa, su casa

Adiós, Santa Teresa.
Não mais o charme dos casarões, das ladeiras impossíveis, do bonde-de-são-januário-leva-mais-um-operário-sou-eu-que-vou-trabalhar. Au revoir, cidade do interior a quinze minutos do centro. Igreja com pracinha e boteco onde te conhecem.Hasta la vista, hippies (well, essa parte é boa).
Trocar o bairro decadente (e elegante) dos primeiros arrivistas pela sedução fácil da praia, o mundo das pessoas de sunga que frequentam a areia e a padaria com a mesma naturalidade.
É isso. Está feito e acabou chorare. Sai Santa Teresa, entra Copacabana. A praticidade venceu a poesia. Quinze minutos (a pé) do meu trabalho. Uhhh. Perto do trabalho do Odyr, também.
E justiça seja feita, não é de todo mal estar a uma quadra da praia. Meus olhos de revistas de magreza enxergam caminhadas matutinas e quilos a menos e pele mais bonita e mais disposição e água-de-coco que é bom e não engorda.
A dona de casa que eu não sou se alegra com o supermercado na esquina e a farmácia e todas essas coisas que é bom de ter por perto, ainda mais nos dias de hoje em que o tempo é tão curto e tantas coisas pra fazer e todas essas baboseiras do discurso da vida moderna.
Say goodbye, say hello. Hora de encaixotar as coisas, dizer tchau pra Santa, oi pra Copacabana. Mas a gente volta um dia.

3 comentários:

Odyr disse...

Pára que eu tô quase chorando.

Anônimo disse...

primeiro: beijo, jana.
segundo: oooooh!
terceiro: viva a praticidade. viver já não é mole, tudo pra facilitar. e a poesia anda junto com a gente.
quarto: boa viagem, be happy in copa.
por último: beijo procês.

janaína disse...

hey, bitisa,feliz de te ver aqui. seja bem vinda!
e sim, há de ter alguma graça em copa -milhares de gringos turistas não podem estar errados, hahaha.
e vem visitar a gente!
beijo.